Eu concebi a Lollita aos 18 anos
e dei a luz aos 19 anos, minha gravidez não foi planejada, mas desde o primeiro
momento que descobri que ela estava em mim, cuidei dela, amei e cuidei de mim,
minha gravidez foi muito tranqüila, tomei todas as vitaminas necessárias para o
desenvolvimento dela em meu ventre, como ácido fólico e ferro, não tomei
refrigerantes, não comia chilitos, chocolates, me privei de tudo isso por amor,
pois todas guloseimas fazem mal diretamente ao bebê, como o chocolate, a
coca-cola faz o bebê sentir cólicas horríveis após seu nascimento, enfim ele se
alimenta, do nosso alimento, não é exagero eu cuidei muito de mim e dela,
quando a Lollita era uma só comigo, mesmo individualmente, por isso eu não
gosto do discurso de algumas em defender outras coisas, e alegar que o corpo a
pertence e por isso tem autonomia para fazer o que achar melhor, mesmo que se
trate de uma outra vida, que não é sua... Enfim está em você, mas não é seu...
Pensei nesse blog há alguns anos
atrás com intuito de falar da experiência de ser mãe, e de concretizar o meu
sonho de ter a Lollita, ser mãe para mim é uma realização... E mesmo com toda a
dificuldade que eu vivia naquela época, aos 18 anos, solteira, na casa dos meus
pais, pertencendo a um grupo católico, nunca pensei em retirar a vida da minha
Lollita, e vejo hoje a banalização da vida, em dizer “não estou a fim de ter
essa criança, então vou abortar”... (Não é uma comparação a tantos casos
decorridos das falhas de hoje...)
Meu Deus me pergunto onde está a
humanidade das pessoas...
Alegam que ter um neném com
anencefalia é correr risco de vida, como se todas as gestações não trouxessem
risco a vida de qualquer gestante, toda gestante perde a imunidade, 3 em 4
mulheres ficam com infecção urinária, pressão alta, anemia, enfim, todas as
gestações trazem risco, e ai alegam que dizer sim a vida de um bebê com
anencefalia é quase morrer, NÃO! ISSO É UM ABSURDO! Não sou daquelas que
defendem uma bandeira, sou daquelas que defendo um contexto social decorrente
de vários erros, decorrentes desde o berço da família, ao estado, a igreja
enfim, sei que se eu Adriana, concebesse uma criança com anencefalia, a
receberia e cuidaria dela até o fim, sem nenhum medo, o tempo de vida dela, eu
a amaria infinitamente pra sua vida valer a pena... Não tenho medo e nem sou
hipócrita em dizer isso, mas eu sempre diria SIM A VIDA QUE ESTIVESSE EM MIM...
Segue uma matéria de uma menina
chamada Jimena que nasceu sem cérebro e que sobreviveu, não é cuidada pelos
seus pais biológicos, mas por pais de coração que vivem por ela, para ela, a
amam sem limites, que testemunho de amor as pessoas... Ah e ela tem seis
anos...
A
douta “opinião pública” bem sabe que bebês anencéfalos não sobrevivem; mas e se
sobreviverem?
Jimena é uma garota mexicana que tem seis anos de
idade. Quando engravidou, a sua mãe tinha 15 anos e, o pai, 16; ao nascer, a
garota foi entregue para adoção, sendo acolhida mais tarde por um casal de
membros do Movimento Regnum Christi, Pepe e Celia, que nos oferecem hoje este
belo testemunho.
Não sou médico e não entendo as distinções entre
os diversos tipos de patologias neurológicas que atingem os fetos ainda em
formação e, portanto, não sei dizer exatamente qual o problema que a Jimena
possui, que também não é precisado pelo site; no entanto, sei que Jimena não
tem cérebro. O neurologista da menina diz que ela nasceu assim, somente com o
tronco cerebral e um pouco do cerebelo e, por conseguinte, não ouve e nem
enxerga. Chama a menina de “milagrezinho”, porque crianças com este problema
não vivem mais do que oito meses, no máximo um ano, e Jimena tem
seis.
Segundo o pai da menina, Jimena é “a grande lutadora em favor da vida. Minha
esposa a tem levado a vários congressos de deputados, onde estão tratando de
leis em relação à vida, e ela [a mãe] lhes põe [a menina] nos braços, fala-lhes
de como ela é, e os deixa tocados. [Jimena e]stá mudando a forma de pensar de muita
gente”.
Fonte: http://goo.gl/m7Hmb
Extraído:
http://primeiramente.wordpress.com/2012/04/11/nasceu-sem-cerebro-e-tem-6-anos/